Um grupo de pessoas de Babruisk recebe duras sentenças por “atividades terroristas”
No dia 10 de agosto, um grupo de “terroristas” locais foi condenado no tribunal da cidade belarussa de Babruisk. Os acusados no caso eram Ihar Kazlou, Kanstantsin Yermalóvitch, Vital Minkévitch, Natallia Ked e Nadzeya Polkina. O julgamento foi realizado à porta fechada.
De acordo com o centro de direitos humanos “Viasna”, os belarussos Minkévitch, Kazlou e Yermalóvitch são acusados de uma série de ações de “natureza terrorista”, cometidas no verão-outubro de 2021. Naquela época, um objeto semelhante a um dispositivo explosivo foi encontrado perto da estação ferroviária Miradzina. Artigos semelhantes foram encontrados por trabalhadores ferroviários entre os trilhos, assim como por um vendedor da banca de cigarros Tabakerka perto do próprio quiosque de venda automática em Babruisk. Além disso, as autoridades policiais consideraram o fogo posto por um campo de tiroteio pertencente a uma unidade militar como um ato terrorista.
Todos os três homens foram inscritos pela KGB na “lista de pessoas envolvidas em atividades terroristas”. As duas mulheres estão sendo acusadas de serem envolvidas no caso da queima de uma “efígie” de Lukashenka em março de 2021. Assim, foram condenados sob vários artigos: estabelecimento de uma organização para realizar atividades terroristas ou participação nas mesmas, atentado terrorista, ameaça de cometer um atentado terrorista, e o insulto ao presidente da República de Belarus.
Kanstantin Yermalóvitch recebeu 16 anos de prisão em uma colônia de regime reforçado e multa de 9.600 rubels (cerca de 19.256 reais ou 3.816 euros), Vital Minkévitch, 15 anos de prisão em uma colônia de regime reforçado, Ihar Kazlou, 14 anos de prisão em uma colônia de regime reforçado, Nadzeya Polkina, 2 anos de prisão em uma colônia de regime geral, Natallia Ked, 2 anos de liberdade restrita sem colocação em uma instituição aberta.