EUA, Reino Unido e Canadá impuseram novas sanções contra o regime de Lukashenka
O presidente dos EUA Joe Biden assinou um decreto que amplia as sanções contra o governo ilegítimo de Belarus. As sanções estadunidenses afetaram 23 pessoas físicas e 21 pessoas jurídicas. A lista de sanções inclui a Belaruskali, empresas dos setores de tabaco, construção, energia e transporte. A lista também inclui o Comitê Olímpico Nacional de Belarus, acusado de facilitar a lavagem de dinheiro, evitar sanções e proibir vistos.
O Reino Unido introduziu um pacote de sanções comerciais, financeiras e de aviação. Londres impõe restrições comerciais a fertilizantes potássicos, produtos petrolíferos, transferência de tecnologia, bens usados na indústria do tabaco, bens de uso duplo e tecnologias que podem ser usadas para a repressão. As medidas financeiras proíbem a compra de títulos e outros instrumentos do mercado financeiro, bem como a concessão de empréstimos a Belarus a bancos estatais. Hoje, o Reino Unido anunciou o endurecimento do atual embargo de armas, bem como a inclusão do empresário russo Mikhail Gutseriev na lista de sanções.
O Canadá introduziu sanções contra o governo ilegítimo de Belarus, em resposta às “contínuas violações graves e sistemáticas dos direitos humanos em Belarus”. As medidas restritivas dizem respeito a setores-chave da economia belarussa – fertilizantes à base de potássio e produtos petrolíferos. O Canadá também minimiza o acesso de organizações estatais belarussas ao financiamento internacional. Ou seja, estão proibidos de colocar títulos e utilizar outros meios do mercado financeiro, sendo encerrado o acesso ao financiamento da dívida, seguro e resseguro. As sanções do Canadá afetam 72 funcionários belarussos e 5 pessoas jurídicas. Ao mesmo tempo, as autoridades do país anunciaram a alocação de mais de US$ 3 milhões para apoiar organizações da sociedade civil em Belarus.